sexta-feira, 24 de junho de 2011

As novas Marchas


  Final de semana, liguei a TV para saber os fatos da cidade, linda Brasília e de cara, a seguinte notícia: a marcha das vadias em Brasília blá, blá, blá... Em seguida, outra: Marcha da maconha e blá, blá, blá...
Peraí, pessoal, novas marchas? (ainda bem que não sou a última a saber, rsrsrs).
 Ok, sem problemas, estou ficando velha, eu sei, os tempos mudaram, não é mais como há 39 anos atrás mas, legalizar a maconha? Precisarei mais tempo para absorver esta (...)
 O direito de borboletar semi-despida (kkkkk...gostei da expressão, nem sei se existe!) e não ser atacada, “porque os homens precisam aprender a ver sem tocar ou, parar de nos confundir com vadias(ihh,sobrou para as vadias, rsrssr...) pelo modo como nos vestimos” (foi o que ouvi de uma das que, parece ser, a líder do movimento em Brasília. Bom nível cultural mas sem um pingo de bom senso, matéria que  não se aprende no banco da faculdade, claro!)
Não vai demorar muito, acontecerá a marcha das vadias que trabalham e querem o direito de ir para o  trabalho como a Geisy,( aquela do vestido vermelho,da faculdade, lembra?) empresas que exigirem que suas funcionárias se apresentem bem trajadas e não confundirem as belas curvas e seios com extensão de competência; surgirá  logo, logo,  por aí, o movimento das verdadeiras vadias, aquelas não tão vadias assim, que logo se sentirão ameaçadas em seu exercício e  temem ser confundidas com as que não exercem a mesma função, curtem “o mesmo material” mas enfim, possuem carteira assinada  e por aí vai (...)
(mas isto é assunto para um outro momento).
Será que estou sendo radical?
 Pare e pense:
Ser violentada, estuprada, ouvir palavras deselegantes, etc... Independe do vestuário!
Não vamos confundir as coisas!
A contradição aparece bem aí, na expressão em que, os trajes motivam o ataque às mulheres e isto não é verdade! Quem ataca, ataca por tara; e tara independe do tipo de roupa, por maluquice, por, sei lá o quê... Sabia que existe o tipo fissurado pela pureza de freiras e por burca, aquela roupa sex das mulçumanas?(kkkkk!) “bem vestidas”, cobrem tudo, não é assim desse tipo?
Ei, meu Povooo! O problema está no vestuário, tem certeza?
Minha opinião é apenas uma e sem encabeçar movimento nenhum:
Ser vadia vem de dentro,  nasce assim, independente da indumentária (ainda se usa essa palavra? Velhinha hein?). Existem vadias que nem gostam de mostrar o corpo, existem vadias de tailleur, de jeans, existem vadias usando burca, existem vadias usando hábito (peguei pesado, rsrsrs...)
E precisa ‘marcha’ para isto??

 .** Por hoje, não comentarei sobre a outra nova marcha, a da maconha, voltarei ao assunto em outra postagem, dei tudo de mim na Das Vadias, kkkkkkkk!!
Até a próxima!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O mundo não vai parar se você acomodar, mas você perderá com isto!

Ainda não aprendi conviver com esse tipo!
Quero noção... O tipo que estaciona. O tipo “ta bom do jeito que está”!
Certas pessoas são detestáveis e me causam pavor.
Aquela pessoa que não quer amadurecer, não se interessa em buscar novas informações ou se prende a um mundo sem vida, na mesmice e ainda se junta a grupo igualmente estapafúrdio.
Não cabe em mim, tal coisa
Não con-si-go!
Isso vale:
Se você tentou algo e não deu certo, tente novamente, tente de outra forma ou procure novo caminho, mas não pare e fique resmungando, siga em frente, Permita-se! Todo mundo erra e aprendemos sim, com os erros (quem ensinou que não?)
 Erramos na escolha do parceiro, erramos na escolha da roupa, erramos no corte de cabelo, erramos no penteado, qual o problema maior nisso? Vai ficar aí, se culpando por errar?
 Permita-se e veja o lado bom da situação, mesmo quando não sair do jeito certo... rsrsrs!
   Conheça novas pessoas, procure o que há de novo, saber como o mundo está girando nas diversas áreas, saúde, política, educação, voluntariado.
   E digo mais, não fique perto de pessoas assim, isso vai te contaminar! Não conviva com pessoas que tomaram gosto por este estilo de vida, a menos que você tenha interesse, a coragem, e lhe foi dado, como missão,  arrancá-lo dessa consumpção  e tenhas forças, suficiente, para tal (boa sorte nessa empreitada!).

Conviver com esse tipo de pessoa é morte lenta de intelecto, na certa!
Esse tipo te suga, rouba sua energia.
Exagero?
 Faça o teste você mesmo, dê uma olhada à sua volta, analise: como está seu circulo de amizades? Que tipo te cerca?  Pessoas pessimistas, esse é o pior tipo, esse sim, consegue te esfacelar, te colocar num marasmo, se você permitir, pois perderam o tempero da vida e querem que você os siga, pense e aja da mesma maneira que eles e terminarão todos no buraco, no breu da vida, num mundos em sentido e sem esperanças.
Reflita, faça um balanço da situação, dos últimos três anos, com que tipo você mais conviveu, como estavam e como estão hoje?
Não se espante se eles ainda estiverem lá, parados, onde você os deixou.
... Explique-me, como conviver com isto, pois ainda não aprendi!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sobre a morte... Sobre a vida


Perdi meu pai, há alguns meses atrás... Que sensação diferente.
(depois do’ back’, já consigo falar sobre o assunto).
Eu o amava e se tornou mais forte e incomodo com a certeza de que, nunca mais o verei.
Herdei muito da personalidade dele.
 Era um cara diferente de tudo que conheço. Alegre, apaixonável, amava a vida, espirituoso, amigo de todos, às vezes ranzinza, ás vezes melancólico, se me lembro bem, detestava rotina, principalmente em seus relacionamentos amorosos (ficha extensa, rsrsrs...)
 Tinha defeitos, claro! Cabeça dura, teimoso, tinha mania de limpeza, as coisas nunca estavam limpas o bastante, se encantava com o belo (ele era assim, temos a mesma proporção de chatice)
A saudade dói, incomoda, angustia... então, me veio a reflexão:
Por que medo da morte,
Adianta alguma coisa?
Nascemos com uma certeza:
Morreremos um dia.
Uma dica e tanto...
Ainda quer saber de quê e quando isso ocorrerá?
My God!!
Não seria muito poder?
Tenho admiração e encanto pela morte.
O que desestabiliza(às vezes) é a maneira como ela chega.
Agüentar o back de uma notícia por morte violenta é barra, e nunca estaremos preparados para tal, acredite!
 Não sei bem explicar e não quero entrar no mérito da questão, mas, quem estuda a história do Brasil, mais precisamente a influência da Igreja católica, descobrirá de onde vem essa inquietação, esse pavor deixado de herança.Culturalmente aprendemos a ver a morte como algo ruim... e não é bem assim!
Morrer é conseqüência de viver, é data de validade e não há como fugir!
E não adianta querer excluir o Deus Criador dessa história.
A vida é um dom de Deus, sim!
Viver é gozar a vida enquanto se pode,
É aproveitar bem os meios que Deus nos permitiu, de maneira a não prejudicar as demais criaturas,
É somar com alguém, é ser útil de alguma forma, é aprender a cada dia com as situações, com tipos de pessoas diferentes, sabendo que nosso tempo é curto, em relação à eternidade que nos aguarda.
 Não viveremos eternamente (não nesta terra!)
Entendo como um jogo de vídeo-game, que vamos passando de fase, vencendo cada etapa, até chegar ao final...
Há os que não chegam ao final, partem antes, por um motivo ou outro,  algumas vezes estava gravemente doente, doença degenerativa, outras vezes de maneira assustadora, trágica, violenta, algo que nos impacta e deixa perplexos por dias, que às vezes pensamos que não daremos conta de segurar a onda, mas logo  os dias passam e estamos prontos para continuarmos a seguir a vida com a saudade cravada no peito.
Talvez o medo natural, não o que  foi imposto pela religião, esteja na dúvida de saber, onde viveremos depois de morrer. (...)
* Até a próxima postagem!